Vacina 2021: como vai funcionar o processo de vacinação contra COVID-19?

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Após nove meses de pandemia em decorrência do novo vírus COVID-19, um plano de vacinação foi apresentado pelo Ministério da Saúde ao Sistema Tribunal Federal. Com cerca de três vacinas na fase 3 de testes ao redor do mundo, uma esperança surge para 2021.

Alguns países já começam a vacinar sua população e mais de 5 milhões de pessoas em mais de 40 regiões do globo já foram vacinadas. No Brasil, pretende-se que o processo de imunização se inicie no primeiro semestre de 2021. 

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Fonte: Freepik

Após alguns pedidos, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, apresentou um relatório de como a vacinação será feita. Neste momento, foi informado sobre os grupos prioritários a tomarem a dose, eixos estratégicos do plano operacional, prazos e investimento necessário na rede para armazenamento das doses. 

Ainda foi tratado sobre os processos de aquisição de agulhas e seringas para atendimento da demanda e qual será a ordem das fases de vacinação dos grupos prioritários. 

Apesar de ser uma apresentação preliminar, na qual pode apresentar algumas lacunas e caso aconteça, precisará ser alterada e adaptada, já é uma forma de preparar e informar a população sobre quando e como ocorrerá a vacinação em massa no país. 

Não existe um prazo para a apresentação concreta do plano de vacinação, de acordo com o ministro, o processo dependerá da disponibilidade, licenciamento dos imunizantes e situação epidemiológica. 

Qual vacina será usada?

Este é um ponto bastante importante e que preocupa muitos brasileiros. Existem diversas vacinas em andamento ao redor do mundo, algumas mais avançadas nos testes de eficácia que outras. 

Três já estão na fase 3 de testes de diferentes farmacêuticas e, por isso, são as alternativas mais cotadas para a imunização em massa. Ainda não se sabe qual será usada no Brasil, dado que nenhum contrato ainda foi fechado.

As negociações ainda estão acontecendo, entretanto estima-se que cerca de 350 milhões de doses serão compradas nos próximos meses. A vacina de Oxford com produção no Brasil pela Fiocruz, por exemplo, está sendo negociada para 100,4 milhões de doses até julho de 2021.

A alternativa do consórcio internacional da Covax está sendo negociada para 42,5 milhões de doses, mas ainda não tem uma data definida. Ainda existe a Coronavac, vacina produzida pelo instituto Butantan em São Paulo, Brasil. 

São diversas opções de vacinas pelo mundo. Entretanto, a definição de qual será usada ainda não foi feita.

Plano de vacinação contra Covid-19

De acordo com o Ministério da Saúde, serão 4 fases para a vacinação da população. Todas as informações são discutidas de acordo com a possibilidade de distribuição e armazenamento da vacina. 

As 4 fases destacadas serão feitas de acordo com os grupos prioritários, levando em consideração nuances epidemiológicas e dados populacionais. O que se sabe é que na primeira fase  são os profissionais da saúde, idosos de 75 anos de idade ou mais, pessoas com idade a partir de 60 anos que vivem em instituições, como asilos e instituições psiquiátricas, e população indígena.

A segunda fase se dá pela vacinação dos idosos de 60 a 74 anos. A etapa seguinte prevê a imunização de pessoas com comorbidades, ou seja, doenças que são agravadas caso o indivíduo sofra com o vírus COVID-19, como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, diabetes, entre outras diversas.

Por fim, a quarta e última fase será a vacinação entre professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

Quando a vacinação será feita? 

Ainda não se sabe uma data exata de quando a imunização em massa se iniciará. Este ponto dependerá das negociações e fechamento de contratos com as farmacêuticas. Ainda está em andamento a negociação de seringas e agulhas para atender uma demanda tão alta para vacinar a população.

É válido ressaltar que as vacinas também poderão ser dadas pelo sistema particular de saúde. Apesar de parecer um processo longo, pelo anseio a volta da vida normal, a produção e distribuição das vacinas contra o COVID-19, batem recorde pela rapidez dos processos.

Desde o primeiro trimestre, período em que surgiram os primeiros casos ao redor do mundo, a corrida para a produção de uma vacina eficaz vem sendo feita por diversos cientistas e farmacêuticas de diferentes países.

Felizmente, em pouco tempo, já existem 3 vacinas em fase final de teste para em pouco tempo, finalmente, vacinar a população contra esse vírus tão perigoso. 

Apesar da preocupação pelo pequeno tempo de desenvolvimento, todas as alternativas levadas em consideração para a imunização em massa, passaram por 3 fases de testes que demonstraram sua eficácia.

Os testes são feitos de diferentes formas, e claro, na última etapa é testado em um grupo grande de pessoas para identificar se é eficiente e segura para todo tipo de pessoa – idosos, jovens, enfermos, entre outros grupos.