Dr. Neto Borghi comenta 5 mitos e verdades das cirurgias bariátricas
A cirurgia bariátrica é uma opção recomendada para pessoas com obesidade e que já tentaram outras formas de tratamento sem sucesso. É um procedimento que envolve a redução do tamanho do estômago somente (cirurgia chama Sleeve) ou redução do estômago associado a desvio intestinal, chamada By pass, que gera a diminuição da capacidade de ingestão e absorção (no caso da segunda) dos alimentos. Esses são os dois exemplos mais comuns de cirurgias, porém existem vários outros. Além de auxiliar na perda de peso significativa, a cirurgia bariátrica também pode ser indicada para aqueles que apresentam comorbidades relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.
No entanto, é importante ressaltar que a decisão pela cirurgia bariátrica deve ser tomada em conjunto com um médico especialista, levando em consideração o histórico do paciente, seus hábitos alimentares e o comprometimento necessário para a reeducação alimentar e a mudança de estilo de vida após o procedimento.
Essa cirurgia tem desempenhado um papel crucial no tratamento da obesidade no Brasil há décadas. No entanto, muitas informações incorretas têm sido disseminadas sobre esse procedimento. Felizmente, o nutrólogo Alfio Borghi Neto (CRM/RQE: 181514/ 106463), decidiu desmascarar os 5 principais mitos e verdades relacionados a essa cirurgia. Com sua vasta experiência e conhecimento no assunto, ele está comprometido em fornecer informações precisas e claras sobre os benefícios e riscos desse procedimento.
1 – A cirurgia bariátrica garante o emagrecimento?
Mito, ele é o padrão ouro no tratamento da obesidade do paciente, no entanto, é essencial que o paciente também faça uma mudança em seu estilo de vida, incluindo a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação saudável. Somente assim será possível manter o emagrecimento desejado a longo prazo. É importante lembrar que o procedimento por si só não garante resultados duradouros, sendo necessário um comprometimento por parte do paciente em adotar hábitos saudáveis. Através dessa combinação de intervenção médica e mudança de estilo de vida, é possível obter resultados satisfatórios no combate à obesidade e alcançar uma melhor qualidade de vida.
2 – É possível curar ou melhorar algumas doenças?
Verdade, a obesidade é uma condição de saúde que pode acarretar diversas doenças no corpo, algumas das quais são graves e até fatais. No entanto, é importante ressaltar que o emagrecimento, proveniente de um procedimento adequado e saudável, pode contribuir significativamente para a melhora da saúde do paciente. Ao perder peso, é possível combater de forma mais eficaz doenças como diabetes e pressão alta, que são frequentemente associadas à obesidade. É essencial que o indivíduo busque orientação médica adequada e adote um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos, a fim de alcançar esse objetivo. Vale ressaltar que cada caso é único, sendo necessário avaliar as condições específicas de cada pessoa.
3 – Não posso mais engravidar depois da cirurgia?
Mito, na verdade, a obesidade pode ser um obstáculo para a gravidez e, com a perda de peso resultante da cirurgia, o paciente terá muito mais chances de engravidar. No entanto, é recomendado aguardar dois anos para que a perda de peso esteja estabilizada. Durante esse período, o corpo do paciente se adapta às mudanças trazidas pela cirurgia e o metabolismo se ajusta. Esperar esse tempo permite que o paciente esteja em melhores condições de saúde para uma gravidez saudável. É importante ressaltar que cada caso é único e deve ser avaliado individualmente pelo médico responsável. Portanto, é essencial seguir as orientações e recomendações médicas para garantir o bem-estar da mãe e do bebê.
4 – Depois da cirurgia posso ter queda de cabelo?
Verdade, é bastante comum ocorrer queda de cabelo durante o primeiro ano após a cirurgia. A intensidade dessa queda varia de acordo com o organismo de cada paciente. Essa queda de cabelo é resultado da rápida perda de peso que ocorre após a cirurgia. Durante as consultas, é avaliado se é necessário aplicar vitaminas para manter o organismo estável.
5 – Qualquer pessoa com obesidade pode optar por essa cirurgia?
Mito, para que um paciente possa realizar essa cirurgia, é necessário que ele tenha um IMC (índice de massa corporal) de 40 kg/m² e tenha tentado emagrecer por outras formas durante dois anos consecutivos ou IMC acima de 35 associado a uma comorbidade. É importante ressaltar que a avaliação do IMC e das condições de saúde do paciente são fundamentais para determinar a viabilidade da cirurgia, buscando sempre o bem-estar e a saúde do indivíduo.
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