Fatores que motivam e desmotivam na aprendizagem da língua inglesa
O inglês é a língua mais falada no mundo, pelo menos 1 bilhão de pessoas, entre falantes nativos e estrangeiros entendem o idioma. O que o torna uma das línguas mais usadas nos mais diversos contextos, seja nos negócios, em viagens, ou para acessar a internet, já que pelo menos metade do conteúdo na rede está em inglês.
Se você, tem esse desejo de aprender o idioma, ou já tentou diversas vezes, mas não atingiu resultados significativos ou os que esperava, saiba que você não é a única.
No Brasil, uma média de 5% da população sabem comunicar em inglês, outra parcela mínima, meros 1%, tem domínio completo e fluência.
Olhar para esses dados pode ser desmotivador e você pode se perguntar porque algo assim acontece. Alguns podem explicar que isso é uma habilidade para poucas pessoas, outros, que quem está tentando aprender a falar inglês não se esforça o suficiente, mas isso não é verdade. Vejamos o porquê.
A nossa história
Uma das explicações para isso é histórica, o Brasil é dos poucos países no mundo, onde se conseguiu impor o idioma do colonizador – no caso Portugal – de forma tal, que qualquer outro idioma, seja dos países africanos e indígena, não tiveram espaço para sobreviver.
Apenas pare e pense um pouco, em todo esse território gigantesco, de proporções quase continentais, o idioma hegemônico é o português, enquanto, por exemplo, povos indígenas lutam para manter viva sua língua, que vem desaparecendo aos poucos devido às dinâmicas de violência..
A educação brasileira
Outro fator é que A falta de qualidade, investimento e atenção devida à educação no Brasil – especificamente à educação pública, por ser ela o caminho da maioria brasileira.
Dificilmente um estudante, mesmo passando a maior parte da vida na escola – pelo menos 12 ou 13 anos, a contar das séries iniciais até o ensino médio – sairá com uma noção do idioma que se aproxima minimamente da fluência.
A realidade é que, a maior parte dessas pessoas, passa os anos aprendendo o verbo to be sem qualquer avanço significativo de aprendizado. E muitas vezes isso está relacionado, à falta de estrutura e subsídios dos governos para que o processo educativo aconteça de forma qualitativa, faltas de preparo e financiamento para a formação de professores, o sucateamento gradativo da educação, entre outros.
Diferente das escolas públicas, algumas poucas escolas particulares oferecem formação bilingüe – português e inglês – nos mostra um abismo entre aqueles que podem bancar algumas centenas ou milhares de reais por mês na educação de seus filhos, e aqueles que não possuem recursos, muitas vezes, nem para comprar material escolar para os filhos.
Não é um problema cognitivo seu, obviamente, algumas pessoas tem mais facilidades para algumas áreas que outras, e com a aprendizagem de um idioma isso não é diferente, mas todos tem capacidade para o aprender, de formas e em tempos diferentes uns dos outros.
Inglês não é uma língua fácil, afinal de contas, ela possui uma raiz e origem diferente da nossa. Enquanto o inglês é oriundo do idioma germânico, assim como o alemão, o português é de origem latina, como o espanhol, o francês e o italiano, por exemplo.
Veja alguns fatores que motivam o aprendizado do inglês
Para muitas pessoas, aprender inglês abre portas e oportunidades, principalmente emprego emprego;
- Aprender outra língua exercita o cérebro;
- É um desafio é muitas pessoas adoram ser desafiadas;
- A possibilidade de comunicar com mais pessoas em vários lugares do mundo;
- Viajar sem passar aperto, mas é um fator secundário pois a maior parte dos brasileiros não conseguem viajar nem para fora de seu estado;
- Valorização do currículo;
- Poder assistir seu filme, série ou programa favorito estrangeiro sem depender de legenda ou dublagem.
Fatores que desmotivam o aprendizado do inglês.
- A dificuldade da língua;
- Mesmo que a pessoa aprenda inglês, a falta de oportunidade de usar esse aprendizado, faz com que elas esqueçam o idioma;
- Falta de recursos financeiros para pagar um curso de inglês;
- Falta de incentivo externo;
- Um contato insuficiente e na maioria vezes inadequado com a língua em espaços como a escola, que gera uma resistência ou uma barreira para o aprendizado ao longo do tempo;
- Achar que não é capar porque começou, ou teve interesse de aprender o idioma muito tarde.